Japão executa dois condenados à morte por assassinato

Japão executa dois condenados à morte por assassinato

Condenados estrangularam diretor de fundo de investimentos em 1988

AFP

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Dois homens condenados à morte foram executados nesta quinta-feira no Japão, o que eleva a 15 o número de penas capitais aplicadas em 2018 no país. Os condenados eram Keizo Hawamura, 60 anos, e Hiroya Suemori, 67, que estrangularam até a morte o diretor de um fundo de investimentos e um funcionário em 1988, informou o ministro da Justiça, Takashi Yamashita.

Desde o retorno ao poder do primeiro-ministro Shinzo Abe, em dezembro de 2012, o país executou 36 prisioneiros. Japão e Estados Unidos são os únicos países desenvolvidos que praticam a pena de morte. Mais de 100 condenados à morte aguardam a aplicação da pena nas penitenciárias nipônicas, quase metade deles há mais de 10 anos, embora a lei determine que a pena capital deve ser executada seis meses após a confirmação da sentença.

"As execuções no Japão são secretas e, em geral, os prisioneiros são avisados apelas algumas horas antes, mas nem sempre. As famílias, os advogados e o público são informados depois", explicou um relatório recente da organização Anistia Internacional. "Vários detentos com deficiência intelectual foram executados ou esperam no corredor da morte", denunciou a ONG. No mês de julho, 13 membros da seita Aum foram executados. O grupo cometeu o atentado com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, além de outros crimes.

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