Justiça israelense decide que mulheres podem administrar tribunais rabínicos
Mulheres já exerciam funções importantes nos cargos públicos, mas a função de juíza ainda era proibida
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A função de juiz de um tribunal rabínico ou rabino de uma cidade, no entanto, permanece proibida às mulheres. "Esta decisão constitui um passo importante na luta contra a discriminação das mulheres e contra o monopólio exercido pelos homens nas funções públicas", declarou Batia Kahana-Dror, secretária-geral da "Mavoi Satum", ONG de defesa dos direitos das mulheres, que apresentou a demanda à Corte Suprema.
Em Israel, onde não existe a separação entre Estado e religião, algumas funções do estado civil - casamentos, divórcios, etc - e alguns litígios familiares são definidas pelos tribunais religiosos das diferentes comunidades. Em abril, a justiça israelense nomeou pela primeira vez uma juíza em um tribunal muçulmano.