Lula condena tentativa de golpe no Equador

Lula condena tentativa de golpe no Equador

Para presidente, golpistas se deram conta da "burrice" que fizeram

AE

Lula condena tentativa de golpe no Equador

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou nesta sexta-feira a tentativa de golpe de Estado no Equador e defendeu a manutenção do presidente do país, Rafael Correa, no poder sem restrições. Em entrevista concedida após participar do lançamento do projeto "Consultórios de Rua", cujo objetivo é acolher e oferecer tratamento a usuários de drogas em São Bernardo do Campo, São Paulo, Lula disse que Correa "é um grande presidente e deve ser respeitado".

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"O que aconteceu no Equador tem de ser condenado por todos os presidentes democratas do mundo", afirmou. "Acho que hoje os golpistas já se deram conta da burrice que fizeram tentando dar golpe no Rafael Correa. Todos os presidentes da América do Sul, sem restrição, apoiamos a democracia no Equador pela manutenção de Rafael Correa no poder."

Lula disse que enviou ontem o ministro interino das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a Buenos Aires e revelou ter conversado com Correa por telefone ainda na quinta-feira, quando ele já estava no hospital. Lula afirmou ainda que pediu ao embaixador do Brasil no Equador, Fernando Simas, que fosse até o local, mas informou que o diplomata não conseguiu chegar lá. "Hoje, possivelmente ligarei para o Rafael Correa", contou Lula. "Pra mim, esse assunto já está encerrado porque não é possível que as pessoas não entendam que esse tipo de tentativa de derrubar um presidente não é correta. Policiais jogarem bomba no presidente é menos correto ainda", declarou.

Lula voltou a pregar que a condenação do golpe deve ser feita por todos os presidentes democratas do mundo da forma mais veemente possível. De acordo com ele, o Brasil vai ajudar o país por meio do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). "O Brasil já está ajudando, o Brasil e o Mercosul, o Brasil e a Unasul. Todos nós vamos ajudar. As pessoas têm de saber que não existe no mundo ninguém que concorde com o golpe".


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