Malaysia Airlines está horrorizada com acusações contra copiloto

A Malaysia Airlines afirmou nesta terça-feira estar horrorizada com as acusações de um programa de notícias australiano envolvendo o copiloto do Boeing 777 desaparecido desde sábado, enquanto ia de Kuala Lumpur para Pequim, com 239 passageiros a bordo. Segundo o programa, o primeiro oficial Fariq Abdul Hamid, 27 anos junto com um colega piloto, violaram as regras da companhia aérea em 2011 ao permitir que duas jovens sul-americanas entrassem na cabine do piloto durante o voo, segundo declarou uma das mulheres à Nine Network da Austrália.

A matéria incluiu fotos das mulheres na cabine, e numa delas aparecem junto a um homem parecido com Fariq. O fato teria ocorrido durante o voo de uma hora entre o resort tailandês de Phuket a Kuala Lumpur, capital da Malásia, afirma a matéria. "A Malaysia Airlines tomou nota das alegações feitas contra o primeiro oficial Fariq Abdul Hamid, que levamos muito a sério. Estamos chocados com essas alegacõe", afirmou a companhia em um comunicado.

A Malaysia Airlines disse ainda que Fariq entrou para a empresa em 2007. "Não fomos capazes ainda de confirmar a veracidade das fotos e dos vídeos do alegado incidente. Como sabem, estamos no meio de uma crise, e não queremos ter nossa atenção desviada", afirmou ainda.