Morte de Bin Laden esvaziou Al-Qaeda no Paquistão, avalia EUA

Morte de Bin Laden esvaziou Al-Qaeda no Paquistão, avalia EUA

Inteligência americana acredita que organização terrorista não tem mais força para ataques como o 11 de Setembro

AFP

Morte de Bin Laden esvaziou Al-Qaeda no Paquistão, avalia EUA

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Quase um ano depois da operação que matou o então líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, o núcleo paquistanês da organização "desapareceu quase totalmente", avalia a inteligência dos Estados Unidos. Suas filiais, porém,  continuam sendo uma ameaça, conforme os serviços de espionagem americanos.

A morte de Bin Laden enfraqueceu tanto a organização que ela "não poderá realizar outro ataque das dimensões do  11 de Setembro em Nova Iorque", disse a jornalistas um oficial de agência antiterrorista. "É muito difícil imaginar que o corpo da Al-Qaeda consiga os recursos, o treinamento, o talento e o dinheiro para repetir um ataque do tipo", enfatizou.

Entre as filiais da Al-Qaeda que representam maior perigo está a do Iêmen, que ganhou força ao se aproveitar do conflito que assola o país, afirmou o oficial. A "descentralização" poderá significar que a maioria dos ataques no futuro será perpetrada por filiais regionais, disse Robert Cardillo, do Escritório do Diretório Nacional da Inteligência (ODNI, da sigla em inglês).

Cardillo reiterou um comunicado dos serviços de inteligência americanos, segundo o qual é pouco provável que no ano que vem a Al-Qaeda realize um ataque químico, biológico, radioativo ou nuclear contra os Estados Unidos.
Mas Cardillo admitiu que as autoridades enfrentam uma nova ameaça: os ataques realizados por indivíduos isolados, não vinculados, mas inspirados pela Al-Qaeda, como o islamita Mohammed Merah, que assassinou entre 11 e 19 de março três militares e quatro judeus, entre eles três crianças, na França.

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