Número de mortos em terremoto na Turquia e na Síria passa de 1,5 mil

Número de mortos em terremoto na Turquia e na Síria passa de 1,5 mil

Tremor registrado atingiu a marca de 7,8 graus na escala Richter

Correio do Povo e AFP

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As autoridades da Turquia e da Síria informaram nesta segunda-feira que o número de mortos por conta do terremoto que atingiu os dois países nesse domingo passou de 1,5 mil. Foram contabilizados mais de 5 mil feridos após o primeiro tremor. 

Na Turquia, onde foi registrado o epicentro do terremoto, pelo menos 912 pessoas morreram e quase 5,4 mil ficaram feridas, segundo o último balanço divulgado pelo presidente Recep Tayyip Erdogan. Pelo menos 2.818 prédios desabaram com o tremor, o que sugere um número de vítimas muito maior.

Na vizinha Síria, o terremoto provocou ao menos 592 mortes: 371 pessoas morreram, e 1.089 ficaram feridas em áreas controladas pelo governo, enquanto as buscas sob os escombros ainda estão em andamento, segundo o Ministério da Saúde sírio citado pela agência oficial de notícias SANA. Os Capacetes Brancos, que operam nas áreas controladas pelos rebeldes na Síria, disseram que houve pelo menos 221 mortos e 419 feridos nesses setores.

O tremor registrado foi de 7,8 graus na escala Richter. O epicentro do terremoto foi na Turquia a 17,9 quilômetros de profundidade na cidade de Gaziantep, Sudeste do país, próximo da fronteira com a Síria. Horas depois do primeiro terremoto, o território turco sentiu um novo tremor, já nesta segunda. Desta vez, o sismo foi de 7,5 graus na escala Richter. 

Conforme a rede de notícias norte-americana CNN, imagens da Turquia mostram o grau de devastação do primeiro terremoto. Blocos de inteiros de prédios desmoronaram por conta do tremor. Metais de postes ficaram entortados e carros ficaram soterrados nos escombros de prédios próximos. Grupos de socorristas de diversos locais do país trabalham à procura de sobreviventes. 

O sismo que chacoalhou a Turquia nesse domingo é o mais forte registrado desde 1999, quando um tremor de 7,4 graus deixou mais de 17 mil mortos.

 

 

 

 

 

 


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