Neonazista que atropelou manifestantes é considerado culpado de homicídio nos EUA

Neonazista que atropelou manifestantes é considerado culpado de homicídio nos EUA

Heather Heyer, de 32 anos, morreu após condenado dirigir sobre protesto contra supremacistas

AFP

Heather Heyer, de 32 anos, morreu após condenado dirigir sobre protesto contra supremacistas

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Um simpatizante nazista de 21 anos foi considerado culpado, nesta sexta-feira, de homicídio doloso qualificado, 15 meses depois de atropelar com seu carro integrantes de uma manifestação contra supremacistas brancos na cidade americana de Charlottesville. O júri também considerou culpado James Alex Fields Jr de cinco crimes de lesão corporal, além de outro por sua fuga, segundo veículos de imprensa, como Washington Post e NBC News.

Fields jogou o carro que dirigia contra um grupo de manifestantes, matando Heather Heyer, de 32 anos, e ferindo várias pessoas em agosto de 2017 na pequena cidade da Virgínia. Após o atropelamento em massa, ele fugiu.

O julgamento, que começou na semana passada, visava a determinar se o acusado atuou "por medo ou maldade", nas palavras do juiz Richard Moore. Os advogados de Fields alegaram que seu cliente agiu em legítima defesa e em certo momento falaram de sua saúde mental.

Segundo um de seus advogados, o jovem disse à Polícia que "temia por sua segurança e que estava morto de medo". A Promotoria, ao contrário, argumentou que o jovem tinha atuado de forma premeditada e que uma grande quantidade de provas (fotos e vídeos) o demonstravam.

A manifestação em Charlottesville foi organizada por nacionalistas brancos para protestar pelo anunciado desmonte de uma estátua do general sulista Robert Lee.

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