Oposição denuncia 'bloqueio' a candidatura de Corina na Venezuela

Oposição denuncia 'bloqueio' a candidatura de Corina na Venezuela

Segundo bloco político o qual candidata faz parte, ela não conseguiu validar a candidatura na página especial do Conselho Nacional Eleitoral

AFP

Corina Yoris será candidata da oposição na Venezuela

publicidade

A oposição venezuelana denunciou neste sábado um 'bloqueio' no site da autoridade eleitoral que a impede de inscrever a candidatura de Corina Yoris, indicada como substituta de María Corina Machado para enfrentar o presidente, Nicolás Maduro, nas eleições de 28 de julho.

Segundo a Plataforma Unitária Democrática (PUD) - que reúne os principais partidos da oposição - ela não conseguiu validar a candidatura na página especial do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), por não conseguir acessar a mesma com seu login e senha. 'Já se passaram mais de 54 horas desde o início do período de candidatura, sem que nos fosse permitido acessar o sistema', denunciou a PUD na rede social X.

'Nada nem ninguém irá nos tirar do caminho eleitoral para conseguir, com a força do voto da maioria, a mudança para a nossa Venezuela', ressaltou. O período de inscrição das candidaturas começou no último dia 21 e vai até a próxima segunda-feira. Maduro, que buscará o terceiro mandato, ainda não formalizou a indicação do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Veja Também

A oposição conta com apenas duas representações partidárias autorizadas: a MUD, antiga aliança substituída pela atual Plataforma Unitária (PUD), e Um Novo Tempo (UNT), de Manuel Rosales, que enfrentou Hugo Chávez nas presidenciais de 2006, esteve exilado no Peru e agora é governador do estado petroleiro de Zulia (oeste). Isso se traduz em apenas duas candidaturas.

Políticos que se apresentam como opositores, mas que a oposição considera que colaboram com o chavismo, foram os primeiros a se inscrever. 'O regime persiste em sua tentativa de escolher o candidato, um que, no momento da inscrição, já esteja derrotado. Essas NÃO são eleições, são as primárias do regime', criticou Magalli Meda, braço direito da inabilitada María Corina Machado e procurada pela justiça, acusada de conspirar contra o governo.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895