Papa Francisco aceita renúncia de padre chileno acusado de pedofilia
Luis Felipe Egaña foi denunciado em junho por abuso sexual de um menor em 1985
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O papa acolheu o pedido "pelo bem da igreja", e Egaña foi "excluído do estado clerical e das obrigações próprias do sacerdócio", indicou a nota difundida pela Diocese de Talca, onde cumpria suas funções sacerdotais nos últimos anos. Em agosto passado, uma investigação determinou que as denúncias contra ele eram "verossímeis", mas o abuso já teria prescrito.
Antes do papa aceitar sua renúncia, os antecedentes tinham sido enviados à Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano, entidade que investiga as denúncias de pedofilia contra sacerdotes. Francisco, que prometeu "tolerância zero" perante crimes sexuais, aceitou no ano passado as renúncias de sete bispos chilenos, expulsou outros dois bispos eméritos e os sacerdotes Fernando Karadima e Cristián Precht do sacerdócio.