Parlamento russo aprova anistia a ativistas do Greenpeace
Entre os beneficiados está a bióloga gaúcha Ana Paula Maciel
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A anistia beneficia tanto a brasileira quanto os outros 30 ativistas envolvidos no protesto no Ártico, em setembro. Com essa medida, a investigação dos envolvidos no caso deverá ser encerrada. O grupo, no entanto, não poderá deixar o país até que o governo russo conceda visto de saída.
“Estou aliviada, mas não celebrando. Fui acusada e permaneci dois meses presa por um crime que não cometi, o que é um absurdo. Mas, finalmente, parece que essa saga está chegando ao fim e em breve estaremos com nossas famílias", disse Ana Paula Maciel.
O Artic Sunrise, navio do Greenpeace, foi retido no dia 19 de setembro por comandos da guarda costeira russa, depois de os ativistas da organização terem tentado escalar uma plataforma da empresa de gás Gazprom, no Mar de Barents (Ártico Russo). Os ativistas protestavam contra a exploração petrolífera na região.
No início de outubro, os 30 membros da tripulação, de 28 nacionalidades, foram acusados formalmente de “pirataria em grupo organizado” e tiveram prisão preventiva decretada. No dia 30 de outubro, a Justiça russa decidiu reduzir a acusação contra a tripulação, passando de “pirataria” para “vandalismo”. No fim de novembro, com o fim do prazo da prisão preventiva, os ativistas foram libertados pela Justiça sob pagamento de fiança.