Partido do governo no Uruguai expulsa secretário-geral da OEA
Críticas de Luis Almagro sobre a política na Venezuela causou sérias divergências entre os partidários
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Almagro, diplomata de carreira que foi chanceler durante o governo de José Mujica (2010-2015) e chegou à OEA com o apoio do prestígio regional e internacional que o presidente uruguaio conquistou, é um dos críticos mais amargos do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Há uma semana, Almagro, que buscará um novo período à frente da OEA, também lançou uma ofensiva contra o governo de Cuba, "a mais antiga ditadura" da América, acusando-a de "crimes contra a humanidade" e de exportar "violência" para a Venezuela e Nicarágua.
Nos últimos anos, as denúncias constantes de Almagro sobre a situação humanitária e política na Venezuela corroeram o relacionamento com seus ex-parceiros partidários, e até mesmo com o ex-presidente Mujica. A decisão da Frente Ampla, publicada em sua página na Internet, foi de "expulsar o senhor Luis Almagro dos registros dos aderentes da Frente Ampla", sem dar mais detalhes.
No caso de Sendic, julgado pela Justiça por peculato e abuso de poder, a coalizão decidiu "suspender" seus direitos como aderente da Frente Ampla ao ex-vice-presidente "por um período de 17 meses, até o fechamento do processo eleitoral, em maio de 2020". Sendic não pode, portanto, ser candidato nas eleições de 2019 pela Frente Ampla.