Patriota nega abalo nas relações entre Brasil e Itália por extradição de Battisti
Chanceler evitou comentar sobre a possibilidade de o governo da Itália recorrer à Corte de Haia
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O chanceler evitou comentar sobre a possibilidade de o governo da Itália recorrer à Corte de Haia da decisão da Suprema Corte do Brasil. A possibilidade foi anunciada pelo presidente italiano, Giorgio Napolitano, primeiro-ministro da Itália, por Silvio Berlusconi, e também pelo chanceler do país, Franco Frattini.
Para a Itália, Battisti, que foi condenado à revelia no país pelos assassinatos de quatro pessoas nos anos 1970, deve ser tratado como um prisioneiro comum. Mas as autoridades brasileiras entendem que o ex-ativista é perseguido político e por isso corre riscos no país onde nasceu. Foragido da Justiça italiana, o ex-ativista foi capturado em 2007 no Brasil.
Ontem, Battisti foi libertado por volta da meia-noite. A decisão da Suprema Corte de rejeitar a extradição do ex-ativista e conceder sua libertação gerou manifestações de repúdio na Itália. Os jornais noticiaram a medida com críticas e há ameaças até de boicote à Copa do Mundo de 2014 que ocorrerá no Brasil.