PIB da zona euro registra alta histórica de 12,7% no terceiro trimestre

PIB da zona euro registra alta histórica de 12,7% no terceiro trimestre

Individualmente, o Eurostat identificou a França como o país com maior crescimento frente ao trimestre anterior

AFP

Individualmente, o Eurostat identificou a França como o país com maior crescimento frente ao trimestre anterior

publicidade

O PIB da zona euro registrou uma alta histórica de 12,7% no terceiro trimestre, depois de uma queda de 11,8% no trimestre anterior por causa da pandemia, anunciou o escritório europeu de estatísticas Eurostat, nesta sexta-feira. Ainda assim, o PIB deste terceiro trimestre ainda é 4,3% inferior ao do mesmo período do ano anterior.

Segundo o Eurostat, a inflação da eurozona no mês de outubro voltou a fechar no vermelho, a -0,3%, pelo terceiro mês consecutivo, e a taxa de desemprego se manteve estável, em 8,3%. A zona euro é composta por 19 países da UE que adotaram a mesma moeda. Graças a acordos específicos, Vaticano, Andorra, Mônaco e San Marino adaptaram o euro como moeda, mas não são considerados parte da zona euro.

Para os 27 países da UE, o Eurostat anunciou um crescimento de 12,1% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. O Eurostat destacou que, tanto para a Zona Euro quanto para a UE, trata-se das "altas mais marcadas" do PIB desde o início da série histórica, em 1995.

Individualmente, o Eurostat identificou a França como o país com maior crescimento frente ao trimestre anterior (+18,2%), seguida de Espanha (+ 16,7%) e Itália (+ 16,1%). Segundo a agência europeia, a inflação da eurozona em outubro voltou a se situar em terreno negativo, a -0,3%, pelo terceiro mês consecutivo. A taxa de desemprego se manteve estável, a 8,3%. A Europa está totalmente imersa na segunda onda da pandemia do coronavírus, a ponto de vários países do bloco terem voltado a adotar restrições drásticas.

No caso da Itália, o forte crescimento do terceiro trimestre veio depois da queda de 13% nos três meses anteriores. País da zona do euro mais afetado pela pandemia - com mais de 38 mil mortes -, a Itália calcula que este ano sofrerá a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, com uma queda do PIB de entre 9% e 11,5%.

 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895