Seis pessoas, sendo três homens e três mulheres, continuam sob custódia policial neste sábado (4) após o ataque a uma sinagoga em Manchester, no norte da Inglaterra, que resultou na morte de duas pessoas na quinta-feira.
O agressor, Jihad Al Shamie, um britânico de origem síria de 35 anos, foi morto pela polícia após atropelar fiéis em frente à sinagoga e esfaquear vários deles. O ataque ocorreu durante o Yom Kipur, o dia mais sagrado do calendário judaico.
Vítimas e preocupação da comunidade judaica
O ataque deixou duas vítimas fatais e outras três pessoas gravemente feridas. A polícia confirmou na sexta-feira que uma das vítimas que morreu foi atingida por uma bala das forças de segurança que intervieram para neutralizar Al Shamie.
O incidente gerou grande preocupação na comunidade judaica britânica. Em resposta, a polícia indicou que está patrulhando locais de culto por toda a cidade, "com um enfoque particular em proporcionar uma presença altamente visível dentro de nossas comunidades judaicas".
Contexto de tensão na Europa
Este ataque é classificado como um dos piores atentados antissemitas ocorridos na Europa desde o início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023. O conflito no Oriente Médio tem inflamado os ânimos no Reino Unido, com frequentes manifestações pró-palestinas que são criticadas por alguns setores por supostamente fomentar o antissemitismo no país.