Portugal vai repatriar 1,3 mil passageiros de um cruzeiro que partiu do Brasil

Portugal vai repatriar 1,3 mil passageiros de um cruzeiro que partiu do Brasil

Voos humanitários, que realizarão a repatriação, devem se iniciar na terça-feira

AFP

Os passageiros portugueses, ou que tenham permissão de moradia em Portugal, serão submetidos neste domingo a um teste de detecção do novo coronavírus.

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Portugal vai organizar o repatriamento de mais de 1,3 mil passageiros de um cruzeiro que partiu do Brasil e atracou neste domingo em Lisboa, devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, anunciou o governo.Os voos humanitários que permitirão repatriar estes passageiros "aos seus países de origem começarão na terça-feira" em uma operação "coordenada com as embaixadas" dos países interessados, segundo um comunicado do ministério do Interior.

O "MSC Fantasia", com 1.338 passageiros a bordo, atracou na manhã deste domingo no porto de Lisboa. Além de 27 portugueses, há passageiros originários de 38 países, principalmente dos Estados da União Europeia, do Reino Unido, Brasil e Austrália.

Os passageiros portugueses, ou que tenham permissão de moradia em Portugal, serão submetidos neste domingo a um teste de detecção do novo coronavírus. Segundo as autoridades, só poderão sair "se o resultado for negativo".

Os outros passageiros vão desembarcar a partir de terça-feira, com autorização prévia das autoridades de saúde, para serem escoltados até o aeroporto de Lisboa e de lá retornar para seus respectivos países.

Portugal, em estado de emergência desde quinta-feira, pediu aos seus habitantes que permaneçam confinados em suas casas, ordenou o fechamento de comércios não essenciais e fechou suas fronteiras com a Espanha aos turistas, para evitar a propagação do COVID-19. A partir de segunda-feira, todos aqueles que retornarem para Portugal do exterior deverão passar 14 dias em quarentena. Segundo o balanço oficial, até este domingo, o novo coronavírus causou 14 mortes em Portugal, onde há 1.600 casos confirmados até agora


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