Mundo

Prefeito mexicano é morto durante celebrações do Dia dos Mortos

Um vereador e um guarda-costas também ficaram feridos no ataque

Carlos Manzo foi levado às pressas para um hospital, onde faleceu posteriormente
Carlos Manzo foi levado às pressas para um hospital, onde faleceu posteriormente Foto : Reprodução

Um prefeito do Estado de Michoacán, no oeste do México, foi morto a tiros em uma praça diante de dezenas de pessoas que se reuniram para as festividades do Dia dos Mortos, disseram as autoridades. O prefeito do município de Uruapan, Carlos Alberto Manzo Rodríguez, foi morto a tiros na noite de ontem, 1º, no centro histórico da cidade.

Ele foi levado às pressas para um hospital, onde faleceu posteriormente, segundo o procurador estadual Carlos Torres Pina. Um vereador e um guarda-costas também ficaram feridos no ataque.

O agressor foi morto no local, disse o secretário federal de Segurança, Omar García Harfuch, a jornalistas neste domingo. O ataque ao prefeito foi realizado por um homem não identificado que atirou nele sete vezes, disse García Harfuch.

A arma foi relacionada a dois confrontos armados entre grupos criminosos rivais que atuam na região, acrescentou. 'Nenhuma linha de investigação está sendo descartada para esclarecer esse ato covarde que tirou a vida do prefeito', disse García Harfuch.

Veja Também

Michoacán é um dos Estados mais violentos do México e um campo de batalha entre vários cartéis e grupos criminosos que lutam pelo controle do território, rotas de distribuição de drogas e outras atividades ilícitas.

Centenas de moradores de Uruapan saíram às ruas da cidade, hoje, 2, para acompanhar o cortejo fúnebre e se despedir do prefeito assassinado. Eles gritavam 'Justiça! Justiça! Fora Morena!', em referência ao partido governista da presidente mexicana Claudia Sheinbaum.

Nos últimos meses, o prefeito de Uruapan havia feito um apelo público a Sheinbaum nas redes sociais, pedindo ajuda para combater os cartéis e grupos criminosos. Ele acusou o governador pró-governo de Michoacán, Alfredo Ramírez Bedolla, e a polícia estadual de corrupção.