Presidente da Colômbia encerra diálogos de paz com guerrilha ELN
Grupo é suspeito por atentado à bomba que deixou 21 mortos em Bogotá
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"Ordenei o fim da suspensão das ordens de captura contra 10 membros do ELN que integravam a delegação deste grupo em Cuba e revoguei a resolução que criava condições para sua permanência neste país", disse Duque em mensagem a partir da residência presidencial Casa de Nariño. "Isto significa o fim imediato de todos os benefícios concedidos a eles no passado pelo Estado e a ativação" de pedidos de captura "na Interpol", acrescentou o presidente.
Duque, que atribuiu sua decisão ao ataque contra a academia de polícia de Bogotá, que na véspera deixou 21 mortos e 65 feridos, agradeceu a "solidariedade" de Cuba ao criticar o atentado, e pediu ao governo da Ilha, onde ocorriam as conversações de paz desde maio de 2018, a captura dos rebeldes que se encontrem no território e sua entrega às autoridades colombianas.
"Denunciaremos qualquer Estado que dê apoio ou permita a presença de membros deste grupo em seu território", advertiu o presidente em referência à Venezuela, onde segundo o ministério público colombiano estão refugiados vários líderes do ELN.