Prisões na Venezuela são "ato de desespero", avalia Araújo

Prisões na Venezuela são "ato de desespero", avalia Araújo

Chanceler brasileiro manifestou preocupação por repressão no país vizinho

AFP

Ernesto ponderou que, apesar da crise migratória, venezuelanos "são bem-vindos ao Brasil"

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, considerou nesta sexta-feira, em Varsóvia, que a prisão do braço direito do opositor venezuelano Juan Guaidó é um "ato de desespero" do governo Nicolás Maduro. "Estamos muito preocupados com a repressão por parte do regime contra a oposição democrática - que não é mais oposição, é um governo legítimo", disse Araújo à imprensa após reunião com o chanceler polonês, Jacek Czaputowicz.

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O vice-presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Edgar Zambrano, controlada pela oposição a Maduro, foi detido na quarta-feira à noite no centro de Caracas. "É um ato de desespero por parte do regime que se vê cada vez mais encurralado, com apoio quase nenhum. Ele mostra com isso que não pode ser parceiro em um diálogo com as forças democráticas", acrescentou.

Segundo Araújo, embora o país sofra os efeitos da crise com a imigração de milhares de venezuelanos, eles "são bem-vindos ao Brasil". O presidente Jair Bolsonaro foi convidado pelo ministro Czaputowicz, que disse esperar uma visita "em breve" ao país.


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