Procuradoria pede prisão de oito membros do governo catalão
Ex-conselheiros são investigados por rebelião, perturbação da ordem e apropriação indevida de fundos públicos
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Os afetados pelos pedidos são as nove pessoas que compareceram para depor nesta quinta-feira em Madri, uma convocação que não foi obedecida pelo presidente deposto da Catalunha, Carles Puigdemont, e outros quatro ministros que viajaram para a Bélgica.
A juíza Carmen Lamela terá que decidir se atende a demanda do Ministério Público. Entre os afetados pelo pedido de prisão incondicional à espera de julgamento está o vice-presidente deposto da Catalunha Oriol Junqueras. A ausência de Puigdemont e de quatro de seus ministros pode provocar a prisão do grupo na Bélgica, a pedido das autoridades espanholas.
O conselheiro (ministro) que poderia evitar a prisão, com uma fiança de 50 mil euros, seria Santi Vila, que renunciou ao cargo antes da proclamação de independência de 27 de outubro e foi o único que respondeu as perguntas da juíza e da Procuradoria em seu depoimento, ao contrário dos demais, que responderam apenas as perguntas de seus advogados.
Na Audiência Nacional estavam convocados os 14 membros do governo catalão deposto e, no Tribunal Supremo, seis deputados catalãs, incluindo a presidente do Parlamento que aprovou a proclamação da independência, Carme Forcadell.
No Supremo, o juiz aceitou o pedido da defesa de adiar até 9 de novembro os depoimentos dos seis deputados para possibilitar uma estratégia melhor.