Reino Unido espera vacinar adultos contra a Covid-19 até o segundo trimestre de 2021

Reino Unido espera vacinar adultos contra a Covid-19 até o segundo trimestre de 2021

Matt Hancock, secretário da saúde britânico, espera que todos os membros dos grupos prioritários, que incluem idosos acima de 70 anos e trabalhadores da saúde, estejam vacinados até meados de fevereiro

AE

País vive segunda onda da doença mais potente que a primeira

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Um dos países mais afetados pela Covid-19 no mundo, o Reino Unido planeja oferecer vacinas a toda a população adulta até o outono europeu – ou seja, até o segundo trimestre. A afirmação foi feita por Matt Hancock, secretário da saúde britânico, em entrevista à BBC na manhã deste domingo. "Uma vacina será oferecida a cada adulto até o outono", disse ele em entrevista ao apresentador Andrew Marr. Até o momento, a nação tem 3.017.409 casos confirmados, e vive uma segunda onda da doença com maior nível de gravidade que a primeira.

Hancock afirmou ainda que cerca de dois milhões de britânicos já receberam as imunizações até o momento, e que espera que todos os membros dos grupos prioritários, que incluem idosos acima de 70 anos e trabalhadores da saúde, estejam vacinados até meados de fevereiro. Segundo ele, na última semana, mais pessoas foram vacinadas do que em todo o mês de dezembro.

Na Ásia, a China confirmou 69 novos casos da doença neste domingo, sendo 46 deles na província de Hebei, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país. Nas cidades de Shijuazhuang e Xingtai, em que se concentra a maior parte dos casos, autoridades conduzem um massivo programa de testagem da população, e os moradores estão proibidos de deixar as vizinhanças em que vivem por uma semana.

Neste caso, a preocupação é pela proximidade com a capital do país, Pequim. Hebei faz fronteira com a cidade, e as viagens entre as regiões foram restritas. Habitantes de Hebei que tentam chegar a Pequim precisam provar que trabalham na cidade para obter autorização para entrar.

No Japão, a oposição legislativa ao governo afirmou que a declaração de emergência que entrou em vigor na sexta (8) chegou "muito tarde", e tem escopo limitado - as medidas, que limitam o horário de funcionamento de determinados estabelecimentos, estão centradas na região de Tóquio. O total de casos do país, que também vive uma segunda onda da doença, se aproxima dos 290 mil.

Na América Latina, o México registrou no sábado um novo recorde diário de casos confirmados. 16.105 novos testes positivos foram adicionados às estatísticas, assim como 1.135 novas mortes. Ao todo, tem 1.524.036 casos confirmados da doença, e 133.204 mortes. Ao mesmo tempo, as autoridades afirmaram ontem que 6.722 doses da vacina contra a doença foram administradas na sexta-feira, elevando o total a cerca de 75 mil.

No mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, já são 89.718.548 casos confirmados, com 1.928.136 mortes.

 

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