Reino Unido recorda vítimas do atentado de Manchester
Estado Islâmico executou ataque com bomba após show da cantora Ariana Grande
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"Atacar pessoas jovens e inocentes (...) foi um ato de covardia repugnante", escreveu May em um artigo publicado nesta terça-feira no jornal Manchester Evening News. Foi um ataque "planejado para atingir o coração de nossos valores e modo de vida em uma de nossas cidades mais vibrantes, com o objetivo de quebrar nossa determinação e nos dividir. Não conseguiram", acrescentou a primeira-ministra. A catedral de Manchester será o cenário do serviço religioso em memória das vítimas, que terá a participação do príncipe e da primeira-ministra e que será transmitido em uma tela gigante instalada nos jardins do templo, bem como em igrejas de outras cidades britânicas.
Às 14h30 (10h30 no horário de Brasília), um minuto de silêncio será observado em todas as repartições do governo em todo o país. Mais de 3 mil cantores de corais locais vão participar de um concerto no centro da cidade. "Somos mais fortes do que éramos, estamos mais unidos e há um espírito comunitário mais tangível. Mas, por dentro, as cicatrizes continuam muito reais e muito profundas", declarou à BBC Radio o prefeito da cidade, o trabalhista Andy Burnham.
Ariana Grande, que acabara de encerrar seu show quando a bomba explodiu, enviou uma mensagem de apoio à cidade e às vítimas. "Eu envio a vocês toda a luz e afeto que posso oferecer neste dia difícil", escreveu ela. O atentado foi um dos cinco que o Reino Unido sofreu em 2017. Os ataques mudaram o rosto da cidade: a calçada e as pontes agora são separados por pequenos blocos, e as entradas de muitos locais turísticos são protegidas para impedir que veículos possam entrar, atropelando multidões.