Sob risco de segundo tsunami, Indonésia está em alerta

Sob risco de segundo tsunami, Indonésia está em alerta

Zona de evacuação na região subiu de 2 para 5 quilômetros

Agência Brasil

20 mil pessoas foram retiradas das regiões consideradas de risco

publicidade

Sob o receio de um segundo tsunami em menos de uma semana, as autoridades da Indonésia aumentaram nesta quinta-feira o status de alerta do Vulcão Anak Krakatau e ampliaram a zona proibida, depois que a erupção do vulcão desencadeou um tsunami nas áreas costeiras do Estreito de Sunda. Mais de 430 pessoas morreram, 1.495 ficaram feridos e ainda há muitos desaparecidos e desalojados no país.

O alerta subiu para o segundo maior, e a zona de evacuação foi ampliada para 5 quilômetros da cratera, em comparação com o tamanho anterior de 2 quilômetros. A informação é do porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

• Chuvas dificultam esforços das equipes de resgate na Indonésia

A erupção do vulcão, há cinco dias, provocou deslizamentos de terra e lavas foram parar no mar. As autoridades pedem a todos o uso de máscaras. Especialistas em vulcão afirmam que a atividade vulcânica produz freqüentes erupções moderadas. No entanto, advertem que o risco de um novo tsunami é real.

Por ordem das autoridades da Indonésia, 20 mil pessoas foram retiradas das regiões consideradas de risco. O tsunami do último sábado atingiu um raio de 312,75 quilômetros de áreas costeiras nas províncias de Banten e Lampung.

• Indonésia prioriza busca de corpos para evitar epidemias após tsunami

A maioria das vítimas foi resgatada em vários resorts no distrito de Pandglang, na província de Banten. Uma imagem de satélite revelou que a maior parte das áreas de flanco do Anak Krakatau desmoronou pouco antes do tsunami, e a Agência de Meteorologia e Geofísica do país disse que o colapso dos flancos cobriu uma área de 64 hectares e causou deslizamentos de terra.

Anak Krakatau é um dos 129 vulcões ativos da Indonésia, uma vasta nação arquipélago situada em uma vulnerável zona de terremotos chamada Anel de Fogo do Pacífico.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895