Trump afasta possibilidade de guerra com Irã e afirma querer paz

Trump afasta possibilidade de guerra com Irã e afirma querer paz

Ataque à embaixada americana em Bagdá foi feito por adeptos de uma milícia apoiada por Teerã

AE

Durante jantar de Ano Novo em sua residência na Flórida, Trump foi questionado sobre a possibilidade das tensões entre EUA e Irã evoluírem para uma guerra

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse na noite de terça-feira que não quer, nem prevê, uma guerra com o Irã. As declarações foram dadas após Trump ameaçar uma retaliação ao país por incentivar violentos protestos no Iraque contra os EUA. A embaixada americana em Bagdá foi invadida por uma massa de manifestantes que teriam sido incitados por uma milícia do Irã.

Durante jantar de Ano Novo em sua residência na Flórida, Trump foi questionado sobre a possibilidade das tensões entre EUA e Irã evoluírem para uma guerra. Trump disse: "Eu quero (guerra)? Não. Eu quero ter paz. Eu gosto de paz E o Irã deveria querer ter paz mais do que qualquer outro (país). Então não vejo isso acontecendo".

O ataque à embaixada americana em Bagdá foi feito por adeptos de uma milícia apoiada pelo Irã, após Washington ter realizado ataques contra o grupo. Alguns dos manifestantes usavam objetos que os identificavam como membros do grupo de milícias Kataib Hezbollah, além de outras milícias, e gritavam "América fora, fora! Bagdá continua livre!".

Os EUA acusam o Kataib Hezbollah de uma série recente de ataques com mísseis contra bases iraquianas, onde estão posicionadas forças americanas, que teria resultado na morte de um empreiteiro americano na última sexta-feira. Em resposta, Washington realizou ataques ao grupo perto da fronteira entre Iraque e Síria no domingo, matando 27 pessoas.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, conversou hoje com o primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul-Mahdi, e o presidente do país, Barham Salih. "O secretário deixou claro que os EUA protegerão e defenderão seu povo, que está lá para apoiar um Iraque soberano e independente", disse a porta-voz do Departamento de Estado em comunicado. "Abdul-Mahdi e Salih garantiram ao secretário que assumiam seriamente sua responsabilidade e garantiriam segurança do pessoal e da propriedade dos EUA", diz o documento.


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