Trump comparece perante juíza federal pelo caso dos documentos secretos

Trump comparece perante juíza federal pelo caso dos documentos secretos

Ex-presidente se declarou não culpado de reter ilegalmente documentos confidenciais em sua residência em Mar-a-Lago, Flórida, dificultando os esforços do FBI para recuperá-los

AFP

Promotor especial do caso, Jack Smith, propôs a data de 8 de julho para o início do julgamento

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comparece nesta sexta-feira (1º) perante uma juíza federal da Flórida pelo caso de má gestão de documentos ultrassecretos, em uma audiência que poderá decidir a data de início do julgamento.

A juíza Aileen Cannon convocou a defesa do ex-presidente e a Promotoria para abordar o calendário do processo, tendo em conta que ambas as partes apresentaram moções que provavelmente irão adiar o seu início, previsto para 20 de maio.

Trump e a sua comitiva chegaram ao tribunal de Fort Pierce, no sudeste da Flórida, onde um grupo de apoiadores os esperava.

No ano passado, o ex-presidente (2017 – 2021) se declarou não culpado de reter ilegalmente documentos confidenciais em sua residência em Mar-a-Lago, Flórida, dificultando os esforços do FBI para recuperá-los, e de falso testemunho.

A sua equipe jurídica tenta adiar os processos contra ele até depois das eleições de novembro, quando, salvo qualquer surpresa, ele será o candidato republicano.

Por enquanto, já conseguiu adiar o início do outro julgamento federal que o magnata enfrenta – o da sua suposta tentativa de alterar o resultado das eleições de 2020 – ao conseguir que a Suprema Corte concorde em estudar se ele tem ou não imunidade por crimes cometidos quando ainda era presidente.

No caso dos documentos secretos, os seus advogados pediram a Cannon que rejeitasse a acusação, argumentando, entre outras coisas, que Trump está imune. Mas se o julgamento for realizado, solicitaram que fosse depois das eleições.

"Como principal candidato nas eleições de 2024, o presidente Trump afirma veementemente que um julgamento justo não pode ser realizado este ano de forma consistente com a Constituição", indicou a defesa em um documento enviado na quinta-feira à juíza.

O promotor especial do caso, Jack Smith, propôs a data de 8 de julho para o início do julgamento.

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