Trump denuncia testemunhos "fabricados" no relatório do procurador especial

Trump denuncia testemunhos "fabricados" no relatório do procurador especial

Procurador analisou documento e concluiu que não havia provas suficientes para acusar presidente dos EUA por obstrução

AFP

Trump minimizou relatório elaborado por Robert Mueller

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou, nesta sexta-feira, testemunhos desfavoráveis sobre ele no relatório do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições de 2016, considerando-os "fabricados" por seus inimigos políticos. "Algumas pessoas fazem declarações sobre mim no Louco Relatório Mueller, escrito por 18 Irritados Democratas 'Trump Haters', que são fabricadas e são totalmente falsas", tuitou o presidente. 

 

Um documento de 400 páginas que resume as conclusões da investigação de 22 meses do procurador especial Robert Mueller, tornado público ontem, absolveu Trump da conspiração criminosa, mas deixou em aberto a dúvida sobre obstrução de Justiça. Depois de revisar o documento, o procurador-geral dos EUA, Bill Barr, e seu adjunto Rod Rosenstein concluíram que não havia provas suficientes para acusar o presidente de obstrução. Mueller destacou, porém, que as evidências reunidas por ele "não isentam" o presidente. 

"Devido ao fato de que nunca aceitei testemunhar, não foi necessário responder as declarações feitas no 'Relatório' sobre mim. Algumas delas são uma completa bobagem, e só foram dadas para fazer a outra pessoa ficar bem (ou eu ficar mal)", acrescentou Trump, repetindo que a investigação foi "um erro ilegalmente iniciado"


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