Trump diz que tem direito de conceder o perdão presidencial a si mesmo
Presidente classifica investigação sobre seus atos uma "caçada às bruxas"
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As has been stated by numerous legal scholars, I have the absolute right to PARDON myself, but why would I do that when I have done nothing wrong? In the meantime, the never ending Witch Hunt, led by 13 very Angry and Conflicted Democrats (& others) continues into the mid-terms!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 4 de junho de 2018
Também afirmou, mais uma vez, que é alvo de uma caça às bruxas na investigação sobre o envolvimento russo nas eleições de 2016. Aparentemente esta é a primeira vez que que Trump se refere diretamente a esse poder de se perdoar a si mesmo, apesar de seus advogados terem explicado de maneira bem clara as prerrogativas presidenciais, incluindo o direito ao perdão.
Um dos advogados de Trump, Rudy Giuliani, afirmou no domingo que o presidente "provavelmente" teria o poder de perdoar a si mesmo ante qualquer acusação resultante da investigação sobre a interferência russa. Mas garantiu que o presidente não tinha intenção de fazer isso. "Perdoar outras pessoas é uma coisa. Perdoar a si mesmo é outra", assinalou Giuliani.
Em uma carta a Robert Mueller, o procurador especial que investiga o caso russo, os advogados do presidente argumentaram em janeiro que Trump "poderia, se quisesse, acabar com a investigação ou inclusive exercer seu poder de perdão se assim o desejasse"