Trump promete destruir o Estado Islâmico e proteger a civilização
Presidente norte-americano também afirmou que os atos cometidos pelo regime do presidente Bashar al-Assad não podem ser tolerados
publicidade
"Destruiremos o EI e protegeremos a civilização. Não temos escolha. Protegeremos a civilização", destacou Trump durante uma coletiva de imprensa conjunta com o rei Abdullah II da Jordânia, que visita a Casa Branca. A Jordânia integra a coalião militar liderada por Washington que luta contra o EI na Síria e Iraque.
Trump também afirmou que os atos odiosos cometidos pelo regime do presidente sírio Bashar al-Assad não podem ser tolerados e que o ataque químico na Síria "superou vários limites". "Esses atos de ódio do regime de Assad não podem ser tolerados", afirmou o presidente, sem dizer, no entanto, que ações poderá tomar a respeito.
Mas a embaixadora americana na ONU, por sua vez, afirmou que os Estados Unidos poderão conduzir uma ação unilateral caso a ONU não responda de forma adequada ao suposto ataque químico na Síria, que deixou 72 mortos. "Quando as Nações Unidas fracassa consistentemente em sua tarefa de atuar de forma coletiva, há momentos na vida dos estados em que nos vemos impulsionados a atuar por conta própria", declarou a embaixadora americana ante a ONU, Nikki Haley.
O Conselho de Segurança da ONU começou nesta quarta-feira sua reunião sobre o suposto ataque com armas químicas na Síria, que deixou dezenas de mortos, incluindo crianças.
Grã-Bretanha, França e Estados Unidos apresentaram um rascunho de resolução pedindo uma investigação exaustiva do ataque em uma localidade rebelde na província de Idlib, mas a Rússia, firme aliada do governo de Assad, afirmou que o texto era "categoricamente inaceitável".
