Tunisiano procurado por atentado em Berlim já era suspeito de preparar ataques

Tunisiano procurado por atentado em Berlim já era suspeito de preparar ataques

Polícia alemã intensificou esforços nas buscas do homem

AFP

Tunisiano procurado por atentado em Berlim já era suspeito de preparar ataques

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O tunisiano suspeito de jogar um caminhão contra uma feira natalina em Berlim já estava sendo investigado e o Centro de Luta contra o Terrorismo alemão abriu um expediente sobre seu caso, informou nesta quarta-feira uma fonte da segurança.

"A polícia judicial da Renânia do Norte-Westfália iniciou uma investigação ante ao Ministério Público alemão em função das suspeitas sobre a preparação de ato criminoso grave", declarou Ralf Jäger, ministro do Interior desta região do oeste da Alemanha, onde o suspeito residia. Segundo as autoridades alemãs, o suspeito era conhecido por sua devoção ao salafismo (movimento religioso político sunita) e é classificado como um indivíduo perigoso.

Polícia mantém buscas

A polícia alemã busca um tunisiano depois da descoberta de um documento de identidade no caminhão jogado contra um mercado natalino na noite de segunda-feira, em Berlim, informa a imprensa local. Segundo os jornais Bild e Allgemeine Zeitung de Mainz, o homem tem entre 21 e 23 anos e é conhecido com três nomes diferentes.

O documento achado no caminhão é um papel expedido para um migrantes ao qual foi negado o pedido de asilo sem que, por isso, fosse expulso. O documento foi expedido pelas autoridades locais de Kleve, uma cidade da Renânia do Norte-Westfalia, situada na fronteira com a Holanda. Segundo o site da revista Spiegel, o indivíduo é originário de Tataouine.

Os investigadores encontraram o documento debaixo do banco do motorista, na cabina do caminhão jogado intencionalmente contras uma feira natalina, causando a morte de 12 pessoas. O grupo Estado Islâmico reivindicou o atentado. O suspeito tem antecedentes, precisamente um delito por lesões corporais, e é considerado perigoso por estar vinculado a uma grande rede extremista, segundo o Bild.

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