UE quer evitar ao máximo confinamento geral por pandemia

UE quer evitar ao máximo confinamento geral por pandemia

Países europeus temem uma segunda onda de casos do coronavírus

AFP

União Europeia quer evitar confinamento geral por pandemia

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A Comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, pediu aos países-membros da União Europeia (UE), nesta quinta-feira, que façam "o que for necessário" para evitar um bloqueio generalizado, em um momento em que a nova pandemia de coronavírus volta a ganhar força e obriga as autoridades a aumentarem as restrições. "O tempo urge, e todos devem fazer o que for necessário para evitar os devastadores efeitos sociais, econômicos e de saúde de um confinamento generalizado", disse a comissária em uma entrevista coletiva em Bruxelas.

Kyriakides expressou sua "grande preocupação" com o "aumento cada vez mais rápido das taxas de infecção na UE", incluindo um aumento no número de internações, de casos mais graves e de óbitos. "Devemos todos nos preparar para os próximos passos", continuou ela, apresentando uma proposta da Comissão para coordenar as estratégias de vacinação. "Não vamos conseguir reverter a tendência da noite para o dia, nem mesmo com uma vacina", insistiu.

A Comissão Europeia assinou seis acordos com laboratórios para reservar centenas de milhões de doses de futuras vacinas. O Executivo europeu recomenda que os Estados-membros deem prioridade à vacinação de populações vulneráveis: profissionais da área da saúde e de lares para idosos, pessoas acima de 60 anos, pessoas com problemas de saúde e trabalhadores de setores essenciais, entre outros.

Ao ser questionada sobre a data de disponibilidade de uma vacina, Kyriakides preferiu não especular. "Poderíamos ter uma primeira vacina disponível no início do próximo ano, mas isso depende dos testes e da avaliação da Agência Europeia de Medicamentos, que é crucial para nós", frisou.

 


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