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UE quer um “muro” antidrones plenamente operacional até 2027

Países querem se defender das múltiplas incursões de aeronaves russas

UE quer um “muro” antidrones plenamente operacional até 2027
UE quer um “muro” antidrones plenamente operacional até 2027 Foto : Ed Jones / AFP

A Comissão Europeia quer que o "muro" antidrones, anunciado após as recentes incursões de drones russos no espaço aéreo europeu, esteja totalmente operacional até 2027, de acordo com um projeto visto pela AFP e confirmado por autoridades da UE.

O braço Executivo da União Europeia (UE) revelará na quinta-feira as linhas gerais deste "muro" antidrones, apelidado de Iniciativa Europeia para Drones, para se defender melhor das múltiplas incursões de aeronaves russas.

A resposta da Otan à entrada de cerca de vinte drones no espaço aéreo polonês em setembro evidenciou as deficiências do arsenal da aliança contra essa ameaça. A Otan teve que recorrer a mísseis caros para derrubar três desses drones.

Para implementar este novo sistema de defesa, a UE pretende aproveitar a experiência adquirida pela Ucrânia desde a invasão do Exército russo em fevereiro de 2022.

A ex-república soviética, que agora ostenta uma indústria de fabricação de drones e, especialmente, uma indústria de interceptadores de drones, única na Europa, prometeu seu apoio.

A UE deseja implementar um sistema de detecção usando sensores terrestres ou via satélite a partir do próximo ano, antes de adquirir capacidades de rastreamento e interceptação de drones até 2027.

Esta iniciativa será implementada inicialmente nos países mais próximos da fronteira russa, no flanco leste da UE, antes de ser estendida a outros Estados da União, segundo a proposta da Comissão.

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