União Europeia rastreia mais de 65 mil traficantes de pessoas
Número representou dobro do registrado no auge da crise migratória, há três anos
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Muitos dos novos suspeitos também foram identificados, segundo a Europol, graças ao rastreamento dos investigadores de vários países europeus de um dos crimes organizados que crescem de maneira mais rápida. "No fim do ano passado havia 65 mil traficantes em nossas bases de dados", disse Robert Crepinko, diretor do Centro Europeu de Tráfico de Migrantes da Europol. Em setembro de 2015, a Europol tinha 30 mil supostos traficantes de pessoas registrados na base de dados.
O número subiu para 55 mil no fim de 2016 e alcançou 65 mil no final de 2017. Entre os identificados, 63% têm nacionalidades de países europeus, com 45% procedentes de países dos Bálcãs. Outros 14% são do Oriente Médio, 13% da África, 9% do leste da Ásia e 1% das Américas, segundo a Europol.
O tráfico de pessoas "ainda é um negócio no auge", que gera bilhões de euros, apesar da redução de chegadas de migrantes no ano passado, após os acordos que a UE assinou com Líbia e Turquia, principais portas de entrada para o continente europeu. Atualmente, a Líbia é o principal trampolim para a Europa.