Venezuela denuncia "ataque" dos EUA contra companhia aérea estatal

Venezuela denuncia "ataque" dos EUA contra companhia aérea estatal

Sanções anunciadas pelo secretário do Tesouro Steven Mnuchin bloqueiam qualquer transação da Conviasa com cidadãos e empresas dos EUA

AFP

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O governo venezuelano criticou, neste sábado, as sanções dos Estados Unidos contra a companhia aérea estatal Conviasa e responsabilizou o líder da oposição Juan Guaidó pelas restrições, pedindo uma investigação criminal contra ele. "Rejeitamos veementemente esse ataque e essa nova agressão do governo dos EUA contra nossa companhia aérea Conviasa. É inaceitável", disse Tareck El Aissami, vice-presidente da área econômica, em um dos hangares da empresa no aeroporto Maiquetía International, o principal terminal aéreo do país do Caribe.

El Aissami atribuiu a medida a Guaido, chefe parlamentar reconhecido pelos Estados Unidos e cinquenta países como presidente encarregado da Venezuela. "O Ministério Público deve abrir uma investigação contra esse deputado, um traidor da pátria. Eles foram para Washington não apenas para rastejar diante do senhor imperial, mas também para solicitar sanções contra empresas do Estado venezuelano", disse.

As sanções anunciadas na sexta-feira pelo secretário do Tesouro Steven Mnuchin bloqueiam qualquer transação da Conviasa com cidadãos e empresas dos EUA. Apesar das sanções, a Conviasa "continuará operando de maneira absolutamente normal", disse El Aissami, que informou que a empresa tem cerca de 2.000 trabalhadores. A companhia aérea atende o mercado doméstico, mas também possui vôos internacionais para destinos como Bolívia, Equador, México, Panamá e República Dominicana.


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