34% das 3.022 mortes violentas de 2017 no RS não foram esclarecidas
Dados constam no Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta quinta-feira
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O chefe da Polícia Civil Emerson Wendt explica que as causas das mortes seguem sendo investigadas pelo órgão. “Os delitos do ano passado que não são esclarecidos de imediato (34%) continuam em processo de investigação, assim como no ano passado investigamos e concluímos investigações dos anos anteriores”, explicou.
Dos casos elucidados, cerca de 80% têm como motivação o tráfico de drogas. Segundo Wendt, em média, 75% das vítimas têm antecedentes e pelo menos 45% delas já passaram pelo sistema prisional.
Atrás do RS, Goiás tem 1.002 mortes não esclarecidas. Os dados do estado goiano são compostos ainda por "encontro de ossada" e "encontro de cadáver". Logo atrás, vem Mato Grosso (932), Ceará (759), Paraná (522) e Rio de Janeiro (423).
Na outra ponta da tabela, o Amapá tem apenas três casos em que a investigação ainda não apontou as causas da morte. O Distrito Federal aparece em segundo lugar com 7, contudo na região não há a classificação "morte a esclarecer", por isso os dados informados são os que compõem a categoria "morte suspeita".
Os dados do anuário foram fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Segurança Pública, Defesa Social e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).