Acusado de provocar morte de venezuelana é preso em Caxias do Sul

Acusado de provocar morte de venezuelana é preso em Caxias do Sul

Ariana Victoria Godoy Figuera morreu após ser atingida por ácido na quinta-feira

Celso Sgorla

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O ex-companheiro da venezuelana Ariana Victoria Godoy Figuera, 24 anos, que morreu após ser atingida por ácido, teve prisão preventiva decretada, nesta sexta-feira, em Caxias do Sul. O homem, de 36 anos, é suspeito de atingir, por volta das 22h de quinta-feira, a vítima com produto químico no rosto e tórax causando queimaduras graves. A informação é da delegada titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, Carla Zanetti. O crime ocorreu na rua Cristiano Ramos de Oliveira, no bairro Desvio Rizzo, no momento em que a vítima estava chegando em casa.

Conforme a delegada, o homem compareceu na delegacia ainda na manhã desta sexta-feira e num primeiro momento negou a autoria do crime. Entretanto, acabou confessando após saber que Ariana o acusou quando estava internada no hospital, na madrugada. Segundo a delegada, ele trabalha com poda de árvores e afirmou que o produto que causou as queimaduras era utilizado no trabalho. Ainda segundo o depoimento do ex-companheiro, o homem costumava "dar sustos" na ex-companheira e que, como o recipiente do ácido estava mal fechado, o produto acabou caindo sobre Ariana.

A  delegada contou que os familiares relataram que Ariana sofria ameaças e agressões do ex-companheiro no período que residiram no no estado de Rondônia e que por isso a vítima teria fugido para Caxias do Sul no mês de agosto. O homem morava em uma casa ao lado onde residia Ariana e a família. Ele persistia em reatar a relação. A vítima deixa um filho de quatro anos e uma filha de um ano.


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