Adolescente de 13 anos está desaparecida na Ilha das Flores

Adolescente de 13 anos está desaparecida na Ilha das Flores

Jovem pode ter sido vítima de abuso sexual no final de semana

Correio do Povo

Adolescente de 13 anos está desaparecida na Ilha das Flores

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Uma menina de 13 anos é procurada pelo Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) e o Corpo de Bombeiros Militar na manhã desta segunda-feira em Porto Alegre. Ela, que teria sido vítima de abuso, está desaparecida desde a véspera de Natal na Ilha das Flores.  

A adolescente foi vista pela última vez na companhia de um primo, de 16 anos, e um amigo desse, de 23 anos, entre a tarde e noite de sábado passado. Detidos em um primeiro momento pelos policiais militares no domingo, eles relataram que a menina teria sido drogada, abusada sexualmente e morta, mas depois contaram uma história diferente, afirmando que ela teria sofrido uma convulsão por consumo de drogas.

Ambos, apesar de negarem qualquer crime, indicaram que a adolescente foi jogada depois em um banhado ou um dos poços artesianos, em uma área de difícil acesso com mata fechada e situada nos fundos do terreno onde havia um posto de combustível, ao lado da BR 290, no sentido Capital-interior.

Família desolada 

Com duas viaturas, os bombeiros utilizaram dois cães farejadores nas buscas e contaram com apoio também dos policiais militares do 9º BPM. Nesse domingo, já havia sido realizada uma varredura na área indicada. O primo da menina é morador de Canoas, enquanto o amigo seria um baiano que reside na região.

Vinda de Canoas, a mãe do adolescente e tia da menina acompanhou a movimentação dos bombeiros e policiais militares, junto com outros familiares. Ela relatou que o filho iria passar o Natal na Ilha das Flores e comentou que jamais imaginava que isso iria acontecer. A mulher afirmou ainda que a família está desolada com o desaparecimento. 

Tanto o primo da adolescente quanto o amigo foram detidos após denúncia da família da menina, que foi vista pela última vez na companhia deles e de um segundo primo. Os quatro teriam se reunido em um terreno de um antigo posto de combustíveis para captar sinal de wi-fi vindo de um poste de um propriedade. O caso é investigado pelo Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca) da Polícia Civil. O Conselho Tutelar e Ministério Público serão acionados. 

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