Agências bancárias terão vigilância armada 24 horas em Canoas

Já está correndo o prazo de 120 dias para que as agências e pontos bancários de Canoas se enquadrem nas novas normas regulamentadas pelo Estatuto da Segurança Bancária, lei sancionada pelo prefeito Jairo Jorge e publicada no último dia 30 de agosto. Entre as obrigatoriedades estão a presença de um vigilante, devidamente qualificado, durante 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados, além do uso de colete à prova de balas, porte de arma de fogo e de arma de baixa letalidade autorizada, utilização de assento apropriado e uma cabine de proteção blindada. O prefeito Jairo Jorge explica que o Estatuto traz um conjunto de procedimentos e regras que devem ser adotados visando aumentar a sensação de segurança nestes locais.

“São medidas de prevenção à violência. Afinal, é um setor dinâmico da economia; local onde circula muito dinheiro. Hoje em dia, as agências bancárias são pontos permanentes de tensão. A intenção é fazer o privado e o público se conectarem contribuindo para a segurança da comunidade.”

A nova lei, de acordo com o prefeito, representa a contratação de cerca de 200 vigilantes armados que ficarão incumbidos de zelar os 50 pontos bancários atualmente espalhados por Canoas. O Estatuto da Segurança Bancária inclui ainda outras exigências como vidros blindados, biombos, porta eletrônica de segurança, alterações na sala de atendimento e um botão do pânico interligado ao Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Público do Município para que haja uma resposta mais rápida, caso haja algum tipo de ocorrência.

O presidente do Sindicato dos Bancários da região metropolitana, Everton Gimenis, diz que quanto mais medidas de segurança, tanto para clientes como para funcionários, foram adotadas pelos estabelecimentos, melhor. “Acreditamos que as agências têm plenas condições de cumprirem com esta decisão. Não só quanto a vigilância 24 horas, mas também com relação aos vidros blindados, portas de segurança, biombos adaptados e demais reformulações. A segurança pública é de responsabilidade do governo. No entanto, é preciso que outras esferas também se comprometam e reforcem essa prática. No momento que um prédio é alvo de explosivos, isso compromete não só a segurança bancária, mas a estrutura do local, onde famílias estar domiciliadas.”