Após morte de soldado, Bope deixa o Complexo do Alemão

Após morte de soldado, Bope deixa o Complexo do Alemão

Policiais foram para outros morros atrás de autores de ataque à UPP

AE

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Apesar do anúncio feito nessa terça-feira pelo Comando de Polícia Pacificadora de que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocuparia o Complexo do Alemão, na zona Norte do Rio de Janeiro, por tempo indeterminado, a tropa de elite da Polícia Militar (PM) fluminense deixou a favela na madrugada desta quarta-feira. As equipes foram transferidas para dois morros na zona Norte, após a Coordenadoria de Inteligência da PM receber a informação de que traficantes que participaram do ataque à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília teriam deixado o Complexo do Alemão.

Homens do Bope e do Batalhão de Choque ocuparam o Morro do Chapadão, em Costa Barros, e equipes do 41º Batalhão (Irajá) fazem buscas no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho. Os policiais chegaram às favelas às 3h. Até o meio-dia, 10 suspeitos de envolvimento com o tráfico e dois adolescentes haviam sido presos nas duas comunidades. Foram apreendidos uma granada, uma pistola 9mm, uma capina .30, grande quantidade de maconha, cocaína, crack, cheirinho da loló, ecstasy, e material para embalar drogas.

O major Ivan Blaz, do Bope, disse que a polícia já identificou alguns dos criminosos que participaram do ataque à UPP e da emboscada que resultou na morte da soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, na noite de segunda-feira. "Foi um atentado contra a UPP, a polícia e a sociedade carioca. A PM está indignada com a morte da nossa irmã e vamos até o fim para localizar e prender esses bandidos", falou. Entre os procurados estão Regis Batista, conhecido como RG; Ilan Sales, o Capoeira; Alan Monteiro, o Da Lua; e Fernando Batista, o Alemão.

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