Armas, drogas e celulares são apreendidos no Presídio de Passo Fundo
Detentos mantinham oficina de conserto de telefones em cela
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Os detentos foram retirados das celas e levados para o pátio, enquanto agentes penitenciários faziam revista. A inspeção incluiu os vasos sanitários, embaixo dos quais foi encontrada grande parte dos celulares, camuflados em buracos. Ao todo, foram apreendidos 91 celulares, carregadores e baterias. Numa das celas, os agentes descobriram uma espécie de oficina de conserto de telefones, com muitas peças para reposição. Além dos celulares, foram apreendidas 46 facas de fabricação artesanal, maconha, crack e cocaína.
O diretor do presídio, Carlos Juvêncio Dornelles de Oliveira, afirmou que foi encontrada uma quantia significativa de drogas. O delegado regional da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), José Marlei Frighetto, classificou a operação como preventiva, devido à aproximação do fim de ano, quando os cadeias ficam mais agitadas.
Frighetto considerou o número de apreensões dentro dos padrões das penitenciárias. Ele contou que geralmente celulares e drogas são jogados para o interior do presídio e que o fato da casa prisional de Passo Fundo estar localizada num bairro populoso como o São Luiz Gonzaga facilita esse tipo de ação. “Quase diariamente surpreendemos alguém fazendo arremessos”, disse.
O comandante do 3º BOE, tenente-coronel Adair Zanoteli, contou que a operação transcorreu de forma tranquila, sem nenhum incidente. Participaram 60 soldados do BOE, POE e do Corpo de Bombeiros, além de 30 agentes penitenciários.