Assaltante Seco é condenado a 21 anos de prisão em Teutônia
Mesma pena foi imputada ao comparsa, conhecido como Gordo
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Sob forte esquema de segurança, o júri começou perto das 9h dessa quinta-feira. Seco dispensou os advogados e foi representado pelo defensor público Rafael Silveira Dourado. Gordo foi defendido pelo advogado particular José Antônio Nascimento Batista. Na acusação, atuou o promotor Jair Franz. Cinco homens e duas mulheres formaram o corpo de jurados.
No esquema de segurança atuaram em torno de 95 homens entre brigadianos de Teutônia, Estrela e Taquari. Também integraram o esquema de segurança o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), o Batalhão de Operações Especiais (Boe) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), todos fortemente armados. A rua Dois Leste, em frente ao Fórum, ficou fechada para o tráfego de veículos e pedestres.
Na parte da manhã foram ouvidos os réus, que responderam a todas as perguntas formuladas. Também foram tomados os depoimentos das testemunhas de defesa, incluindo a mulher de Seco e a irmã dela, além das arroladas pela acusação. O júri também foi acompanhado pela mulher de Gordo, natural de Curitiba e mãe de uma filha do criminoso. Atualmente, ela reside em São Leopoldo.
Durante o dia, foi feito um intervalo de 40 minutos, às 14h, para o almoço. No fim da tarde, às 17h, foi feito intervalo de 15 minutos. A juíza não permitiu o acesso da imprensa à sessão de julgamento, apenas a entrada na sala de júri, de repórteres e fotógrafos momentos antes do início da sessão, quando os dois réus ainda não haviam chegado ao local.
Durante o dia, também surgiram boatos de que uma quadrilha paranaense havia chegado a Teutônia para resgatar os dois criminosos, já que esse foi o último julgamento envolvendo a dupla.