Bando que assaltou shopping de Porto Alegre pode chegar a 10 pessoas
Polícia descobriu cativeiro utilizado por grupo pouco coeso e que "se juntou" para o crime
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Três presos indicaram aos policiais onde estariam mais uma mulher e uma adolescente de 17 anos, que teriam participado do crime. Foram detidas e, ao mesmo tempo uma outra mulher era detida em Sapucaia do Sul. Esta seria namorada de um integrante da quadrilha, que está foragido. Depois das prisões, a Polícia localizou o cativeiro, situado na Travessa Guarani, no mesmo bairro. Durante os depoimentos, não foi possível comprovar o envolvimento de um dos detidos.
Conforme as declarações, os suspeitos foram “se juntando” para fazer o ataque. Todos os detidos foram conduzidos à Delegacia de Roubos, no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Porto Alegre. Não foram encontrados objetos roubados com os suspeitos.
O ataque ocorreu na quinta-feira, no shopping Praia de Belas, região central de Porto Alegre. Primeiramente, por volta das 16h, agentes da DP de Esteio, onde estava o cativeiro da subgerente da joalheria e de seu companheiro, prenderam três pessoas, um homem de 21 anos, que teria junto com a namorada dele, vigiado os reféns no cativeiro, e um outro homem, cuja participação no crime não está confirmada. Estes estavam em um Gol, com placas de Canoas, trafegando pelo bairro São José.
A Polícia chegou aos suspeitos através de uma denúncia anônima, dando conta que alguns dos criminosos estariam rodando o bairro São José. O suspeito de 21 anos foi reconhecido por sua tatuagem e pelas suas características físicas. Durante a abordagem do Gol, a namorada do suspeito foi a primeira a admitir que estaria cuidando dos reféns no cativeiro.
Na parte da manhã, a Brigada Militar e a Polícia Civil permaneceram mobilizados para localizar os três veículos usados pelo grupo, no assalto. As buscas a um Chevrolet Prisma, além do Ford Fiesta - pertencente à vítima -, e um Renault Clio, se estenderam até a região Metropolitana e Vale dos Sinos.
Ferreira aguarda os laudos para ver se foram encontradas impressões digitais dos criminosos. Agentes também examinam imagens das câmeras de segurança do shopping e do entorno, como um posto de combustíveis, onde os veículos teriam passado e que poderiam identificar os criminosos.