A Brigada Militar (BM) informou na tarde desta sexta-feira que desfez o cerco montado para tentar prender os criminosos que assaltaram um banco em Porto Xavier, no Noroeste do Estado, e mataram um policial militar durante confronto em 24 de abril. As buscas seguem, mas agora sem o apoio dos Batalhões de Choque.
De acordo com a BM, o perímetro de buscas dos criminosos foi ampliado. A polícia agora atua na forma de patrulhas nos municípios de Campina das Missões, Porto Lucena e Porto Xavier. A atuação da Brigada segue com todo o efetivo da região.
“Embora a necessária mudança tática, continuamos firmes na missão de prender os criminosos”, ressaltou o Major Valtair Dorneles. Na próxima segunda-feira, a cúpula da Segurança Pública do Estado realizará uma coletiva com o balanço da operação, em local e horário a serem definidos e divulgados.
Três homens envolvidos no assalto já foram presos. Entre eles encontra-se um policial militar aposentado, suspeito de ceder o próprio sítio e dar apoio logístico à quadrilha. Um quarto comparsa morreu em confronto. Durante as buscas, o soldado Fabiano Heck Lunkes, 34 anos, do 7ºRPMon, morreu após ser alvejado durante tiroteio. Ferido gravemente no tórax após a perfuração do colete balístico por tiro de fuzil, ele foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento. A mobilização policial começou logo após o ataque ao Banco do Brasil de Porto Xavier.
Correio do Povo