BM ocupa Vila Cruzeiro após incêndio de ônibus em Porto Alegre
Policiamento foi intensificado com abordagens e incursões em becos da região
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Responsável pelo Comando de Policiamento da Capital, o tenente-coronel Mário Ikeda revelou que não há prazo determinado de permanência dos policiais militares na área, mas constatou que a situação já encontrava-se normalizada na manhã de hoje.
Policiamento intensificado
Ikeda ainda não sabe se os criminosos pretendiam atear fogo no coletivo e aproveitaram para assaltar ou fizeram primeiro o arrastão nos cerca de 50 passageiros e decidiram em seguida colocar fogo no veículo. O certo, observou, é que o galão de combustível já estava com o grupo de indivíduos no momento em que o ônibus foi abordado perto do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul.
O capitão Luiz Farias, do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), explicou que a ordem era intensificar o policiamento e a abordagem na região, além de incursões nos becos, garantindo a segurança ainda do transporte coletivo. “A presença da BM consequentemente acaba atrapalhando a venda do tráfico de drogas”, acrescentou.
Doze linhas afetadas
Um total de 12 linhas de ônibus (149-Icarái; 149.1-Icaraí Taquari; 177-Menino Deus; 195-TV; 244-Santa Tereza; 244.1-Santa Tereza via Mariano de Matos; 263-Orfanatrófio; 264-Prado; 265-Jardim Medianeira; 282-Cruzeiro do Sul; 282.1-Pereira Passos e C80) haviam deixado de circular ainda na tarde de quarta-feira na região após o incêndio do coletivo.
Os motoristas e cobradores temiam novos ataques. Com a ocupação da área pela BM e garantia de segurança, os coletivos começaram a sair das garagens no começo da manhã. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também auxiliou no monitoramento do transporte coletivo, inclusive acompanhando a situação pelas câmeras de monitoramento.