Brigada Militar homenageia soldado Marciele Renata dos Santos Alves, morta há um ano

Brigada Militar homenageia soldado Marciele Renata dos Santos Alves, morta há um ano

Policial militar foi atropelada durante cerco a criminosos no município de Sério, no Vale do Taquari

Correio do Povo

Natural de Cachoeira do Sul, brigadiana ingressou na BM em 2012 e estava no 23º BPM

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A Brigada Militar prestou nesta quarta-feira uma homenagem para a soldado Marciele Renata dos Santos Alves, 28 anos, que morreu em combate no dia 25 de novembro de 2019, após ser atropelada por criminosos em Linha Arroio Alegre, no município de Sério, na região do Vale do Taquari. Ela foi a primeira PM a morrer no confronto direto com criminosos. “Guerreira. Corajosa. Incansável. Atributos de uma Policial Militar que jamais desistiu de seus ideais e que sempre exerceu com louvor as missões que lhe foram incumbidas”, postou a instituição nas redes sociais. “Um ano após sua morte, a Brigada Militar presta sua homenagem a Soldado Marciele, primeira brigadiana a tombar cumprindo o seu dever”, acrescentou.

Integrante da Força Tática do 23º BPM de Santa Cruz do Sul, a policial militar foi atingida por uma Toyota Hilux que furou uma barreira durante cerco para capturar uma quadrilha especializada em roubos em série de caminhonetes que agiu em Venâncio Aires. Ela chegou a ser levada a um hospital da cidade, mas não resistiu aos graves ferimentos. Os criminosos confrontaram-se com o efetivo da BM, sendo que três bandidos morreram e um ficou ferido. Armamento e dois veículos foram apreendidos com o bando.

Natural de Cachoeira do Sul, nascida em 28 de junho de 1991, a soldado Marciele Renata dos Santos Alves havia ingressado na Brigada Militar em 2012. A policial militar era formada em Fisioterapia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e cursava uma pós-graduação em Fisiologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Na época, as autoridades e imprensa repercutiram a morte da brigadiana. O governador do Estado Eduardo Leite também lamentou o falecimento e se solidarizou aos familiares da vítima e à instituição. "Levou ao limite o seu juramento colocando a própria vida em risco para proteger a sociedade", escreveu no Twitter.


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