Buscas prosseguem para localizar pai que matou filho de três anos em Porto Alegre

Buscas prosseguem para localizar pai que matou filho de três anos em Porto Alegre

Brigada Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar foram mobilizadas na manhã desta sexta-feira no bairro Lami

Correio do Povo

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A Brigada Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul foram mobilizados na manhã desta sexta-feira após informação de que havia aparecido boiando nas águas do Guaíba o provável corpo do homem que esfaqueou e matou o próprio filho de três anos no bairro Lami, em Porto Alegre. Nada foi encontrado, porém, no local indicado. Os mergulhadores da Companhia de Busca e Salvamento do CBMRS permanecem vasculhando toda a área. Uma equipe do Instituto-Geral de Perícias também havia sido acionada e deslocou-se inclusive até a região, mas já retornou à sede.

O crime ocorreu no final da noite dessa quinta-feira em uma residência situada na mesma avenida, em um ponto mais distante do local indicado nesta manhã. Retornando do trabalho, a mãe, de 27 anos, recebeu um áudio do homem, de 51 anos, que confessou que havia matado a criança dentro da residência. Uma vizinha também recebeu a mensagem.

Responsável pela investigação, o titular da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP), delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, revelou que a mãe do menino “já tinha uma ocorrência de lesão” contra o marido. “Ele ficou com a criança enquanto ela estava trabalhando”, afirmou. “Ele degolou a criança. As imagens são terríveis”, lamentou. “Ele tinha muito ciúmes dela e acreditava que ela estivesse o traindo. Essa seria a motivação dele e, para atingir ela, matou o filho”, acrescentou.

Garcia observou ainda que o homem havia dito que tomaria veneno. Um carrapaticida foi encontrado no local durante ao atendimento da ocorrência, mas o mesmo não teria capacidade de levar ao óbito conforme apuraram os agentes junto com os peritos. “Segundo informações, o homem é usuário de cocaína e estaria fazendo uso de drogas e bebida alcoólica horas antes do crime”, destacou o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia.


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