Chega a 50 o número de contêineres de coleta de lixo incendiados em Porto Alegre
Dois equipamentos foram danificados nessa madrugada na Cidade Baixa e no Centro
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“Desde o início da implantação, considerando a depredação e a queima dos contêineres, 50 equipamentos sofreram danos, alguns irreversíveis. A prefeitura contratou o serviço, por isso, quem arca com o custo somos nós”, explicou Carlos Boesing, diretor da empresa Conesul, que presta o serviço de coleta automatizada para ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).
Os recipientes foram importados da Itália e custaram R$ 4 mil cada, mas nem todos os danificados precisaram ser substituídos.Espalhados por 13 bairros, desde julho do ano passado, Porto Alegre contacom 1.163 locais de coletas.
Segundo o diretor-geral em exercício do DMLU, Carlos Vicente Gonçalves, infelizmente não há como monitorar todos os contêineres 24 horas por dia. Por isso, além de contar com o bom senso das pessoas, o departamento conta com o auxílio da população através de denúncias pelo telefone 156, do Fala Porto Alegre.
“Há falta de conscientização. Esses equipamentos, idealizados para armazenar lixo doméstico, só incendeiam porque as pessoas também depositam materiais recicláveis”, salientou. Quem estiver descartando irregularmente
lixo seco nos contêineres da coleta automatizada de lixo orgânico domiciliar pode ser penalizado com multas que variam de R$ 618 a R$ 1.302.
De acordo com a prefeitura, o gasto com equipamentos públicos danificados por vândalos são altos. Em média, somente em recuperação de lixeiras, o gasto é de R$ 5 mil mensais. Outros R$ 4,5 mil são empregados por mês em recuperação de sanitários públicos. Já a limpeza de monumentos e viadutos pichados soma R$ 324 mil por ano.
Atualmente, os contêineres estão localizados no Centro Histórico, Independência, Bom Fim, Cidade Baixa, Farroupilha, Praia de Belas, Menino Deus, Azenha, Rio Branco, Santana, Santa Cecília, Moinhos de Vento e Floresta.