Com forte esquema de segurança, líder de facção é julgado em Porto Alegre

Com forte esquema de segurança, líder de facção é julgado em Porto Alegre

Maradona é acusado de executar homem de 30 anos em 2011 em Novo Hamburgo

Correio do Povo

Sessão iniciou na manhã desta quinta-feira no Foro Central de Porto Alegre

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Um forte esquema de segurança foi montado para o julgamento de Maradona, líder da facção Os Manos, nesta quinta-feira, na 2ª Vara do Júri, no Foro Central de Porto Alegre. Junto com seu braço-direito, conhecido como Café, o criminoso está sendo julgado pela execução de um homem, de 30 anos, ocorrida no dia 23 de janeiro de 2011 na rua Potiguara, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos.

Na época surgiu a suspeita de que Maradona desconfiava que a vítima estivesse traindo-o com sua mulher. Maradona teria ordenado que Café fizesse a execução. Nas escutas telefônicas, obtidas durante as investigações policiais, está inclusive o diálogo entre os dois criminosos antes e depois do crime. Maradona já tem mais de 100 anos de condenação por outros crimes, O julgamento, iniciado depois das 9h, está sendo presidido pelo juiz André Vorraber, a promotora Andrea Machado e as defensoras públicas Tatiana Boeira e Cristiane Pretto.

Na manhã desta quinta-feira, o comboio do Grupo de Ações Especiais (Gaes) saiu por volta das 8h da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e rumou para o Foro Central, onde chegou em torno das 8h55min. Momentos antes havia comparecido ao local os agentes do Depen. Fortemente armados, os agentes do Gaes bloquearam com as viaturas um trecho da avenida Aureliano de Figueiredo Pinto antes de ingressarem com o furgão-cela da Susepe para os fundos do prédio. Maradona foi levado então até o sexto andar, onde fica a 2ª Vara do Júri.

Nos corredores internos do Foro Central foi montado também um esquema reforçado de segurança. Já a Brigada Militar patrulhou a região.

No início da noite de quarta-feira, Maradona desembarcou no Aeroporto Internacional Salgado Filho, vindo da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, sob escolta de agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça. O criminoso foi encaminhado até a Pasc acompanhado também pelo efetivo do Gaes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).



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