Comunidade pacificada no Rio é ocupada pelo Bope

Comunidade pacificada no Rio é ocupada pelo Bope

Ação policial não tem prazo para terminar

Agência Brasil

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Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar vão ficar por tempo indeterminado na comunidade de São Carlos, no Estácio, zona norte do Rio de Janeiro. O Bope deu início nesta segunda-feira a uma operação na comunidade depois de informações passadas ao Disque-Denúncia sobre a localização de drogas, traficantes e armas. Os policiais do Bope fazem um trabalho de varredura na região, com o objetivo de dar apoio à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que atua na comunidade desde maio de 2011.

De acordo com a Polícia Militar, três pessoas foram presas na comunidade. Entre elas, está um homem que, segunda a polícia, tem ligação com o traficante Anderson Rosa Mendonça, conhecido como Coelho, preso no ano passado durante a ocupação da Favela da Rocinha, zona sul da cidade. Os policiais também apreenderam 15 motocicletas, duas vans e uma kombi.

Cerca de 200 policiais do Bope atuam na operação, com o apoio do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães e do Grupamento Aéreo-Marítimo. Os policiais contam ainda com o apoio de dois helicópteros da Polícia Militar.

A ação ocorre depois que um confronto durante o Carnaval entre policiais e traficantes causou a morte de um adolescente de 14 anos na comunidade e deixou quatro pessoas feridas, entre elas um homem conhecido como Menor Cheru, apontado como o gerente do tráfico na região.

Na mesma comunidade, há duas semanas, agentes da Delegacia de Repressão e Entorpecentes da Polícia Federal prenderam 11 pessoas acusadas de envolvimento com o trafico de drogas, entre elas o ex-comandante da UPP capitão Luis Piedade e o soldado da PM Alexandre Duarte, que atua na UPP do Fallet/Fogueteiro, no centro do Rio.


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