Corpo da PM Luane chega a Passo Fundo para sepultamento
Necropsia foi concluída na noite de ontem
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A necropsia não pôde ser realizada em Passo Fundo porque o aparelho de raio X do DML local estaria estragado há mais de ano. O diretor do departamento Marcos Rovinski, porém, nega o problema. Segundo ele, a opção pela Capital se deve ao fato de haver mais condições técnicas na sede do órgão. A família teve de suspender o sepultamento, marcado para as 16h de ontem. O pai da PM, o sargento da Brigada Militar Paulo Luciano Lemes, lamentou o transtorno.
O 3º Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Brigada Militar vai prestar uma homenagem à PM. Segundo o comandante da unidade, tenente coronel Antônio Carlos da Cruz, será lida uma menção de louvor. A corporação prepara o cortejo com viaturas e integrantes do Pelotão Hipo, onde a policial trabalhava. Luane havia ingressado na Brigada Militar há cinco anos.
O corpo da PM, que estava desaparecida desde o dia 19 de setembro, foi encontrado às margens de um açude, numa propriedade rural no município de Fontoura Xavier, distante 100 quilômetros de Passo Fundo. O proprietário estava fazendo ronda junto ao local para evitar o furto de peixes por pescadores clandestinos, quando encontrou a vítima.
No início da madrugada de ontem, a titular da 1ª Delegacia de Homicídios de Passo Fundo, delegada Daniela de Oliveira Mineto, responsável pela investigação, viajou até o local com uma equipe de policiais e não teve dúvidas de que o corpo era da PM. Ela pegou um ônibus com destino à Capital, na manhã em que saiu de casa, mas não completou o trajeto. Luane desceu em uma parada em Vila Assis, interior de Fontoura Xavier.
Na última segunda-feira, a polícia havia descoberto imagens na rodoviária de Passo Fundo, onde a PM aparecia comprando passagens. Na terça-feira, o motorista do ônibus relatou à polícia o sumiço de um passageiro em Vila Assis.
