Corpo de gaúcho morto em acidente da Voepass chegou em Pelotas nesta terça
As despedidas ocorrem nesta quinta-feira, á partir das 7h, no Memorial Angelus Pax
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O corpo de uma das vítimas gaúchas do acidente com o voo da Voepass chegou na noite desta terça-feira em Pelotas. A aeronave saiu por volta das 15h de São Paulo, parou em Cascavel, no Paraná, onde deixou duas urnas antes de pousar na cidade.
Diogo Boeira Ávila, de 42 anos, era gerente distrital de vendas da empresa Biolab, onde trabalhava desde 2019. Ele morava em Florianópolis (SC). Ávila passou a infância e juventude na região onde fica hoje a cidade de Turuçu.
Conforme os comentários nas redes sociais da empresa, que se solidarizou com familiares e amigos, por meio de nota, "ele era uma pessoa boa, ser humano exemplar", "parceiro dos amigos e prestativo". Características confirmadas pela prima, Jénifer Ávila. Apesar de ser um pouco mais nova, ela conta que os dois foram criados juntos, moraram próximos na Vila Fetter, interior de Turuçu.
"Ele era muito tranquilo, amigo de todos, sempre ajudando, um cara gente boa, às vezes pensamos que nem é verdade", lamenta. Jennifer conta que sabe da situação da sua tia, pelo primo, irmão de Diogo. "O meu primo tinha um barzinho na Vila por muitos anos, então todo mundo conhecia ele da venda. Sempre brincamos que tive meu primeiro emprego na venda dele. Era um primo carinhoso, gente boa", relata. Ávila era torcedor fanático do Internacional. O velório está marcado para esta quinta-feira, das 7h. ás 17h, no Memorial Angelus Pax, em Pelotas. Após o corpo será encaminhado para a cremação.
Outras famílias ainda aguardam a liberação dos corpos das vítimas do acidente. É o caso do representante comercial de Campo Bom, André Armindo Michel, 52 anos, que ainda não teve seu corpo reconhecido no IML de São Paulo. Ele deixa a esposa e a filha de 13 anos. Assim como Ávila, Michel viajava a trabalho.
O também representante comercial, Joel Alexandre Macedo, de 50 anos, era amigo de André há mais de 20 anos. "Apaixonado pelo Grêmio, muito família, religioso e um cara super extrovertido, assim era o André", definiu. Os dois trabalharam juntos por sete anos em uma empresa e em outra por mais dois anos, ocupando cargos de gestão. "O André passou a ser representante comercial há alguns anos, mas sempre teve carreira como gestor", relata. Os pais são idosos e a esposa que está cuidando de informações das despedidas, mas ainda não há uma informação conclusiva de quando irá ocorrer e o local..