Criminoso morre em troca de tiros com a Brigada Militar no Vale do Taquari

Criminoso morre em troca de tiros com a Brigada Militar no Vale do Taquari

Um dos homens capturados era foragido da Justiça e é considerado uma das lideranças de facção criminosa do Vale do Sinos

Franceli Stefani

Armas, miguelitos, munições e dinheiro foram apreendidos com os criminosos em Paverama

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Um criminoso morreu e três foram presos em confronto com a Brigada Militar (BM) no Vale do Taquari no fim da manhã desta sexta-feira. Com o grupo os policiais apreenderam fuzis, espingardas e farta munição, além de camisetas com emblema da Polícia Civil e toucas-ninja. De acordo com o capitão Jorge Engster, que responde pelas companhias de Teutônia e Taquari, o enfrentamento ocorreu na Linha Cabriúva, interior de Paverama. “Recebemos a informação que eles entrariam em uma chácara, momento que houve o confronto”, detalhou. Nenhum policial militar ficou ferido. As guarnições seguem no certo, com auxílio do helicóptero da instituição, já que um quinto indivíduo teria conseguido fugir para uma área de vegetação que há nas proximidades.

Um dos presos, um homem de 45 anos, é natural de Novo Hamburgo e tem um mandado de prisão decorrente de uma investigação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) por roubo a banco em Novo Hamburgo. Ele também é uma das conhecidas lideranças de uma facção criminosa com berço no Vale do Sinos. O criminoso já esteve detido na Cadeia Pública de Porto Alegre. A identidade do suspeito que morreu na troca de tiros não foi divulgada pela BM até o momento.

Um dos automóveis recolhidos na ocorrência foi um Toyota Corolla, com placas de São Leopoldo, que estava em ocorrência de roubo/furto e era clonado. “A placa que o carro estava é igual a outro que está em circulação, cujo proprietário já fez registro de clonagem”, explicou o capitão. Um Chevrolet Kadett também foi apreendido pela Brigada Militar. Outros dois indivíduos, um de 19 e outro de 31 anos, foram apresentados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Lajeado.

A principal suspeita é de que o sítio em que eles estavam serviria de esconderijo para os criminosos. Ao que tudo indica, os homens fariam parte de uma quadrilha que pratica assaltos a bancos pelo Estado. Os policiais apreenderam três armas calibre 12, fuzis 556, uma pistola, dinheiro, radiocomunicadores na frequência da Brigada Militar, miguelitos (ferros retorcidos usados para furar pneus durante perseguições), equipamentos bloqueadores de celular, entre outros objetos.


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